As concentrações atmosféricas de Gases de Efeito Estufa (GEEs), responsáveis pelo aquecimento global, atingiram níveis sem precedentes no último ano, afirma um estudo da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Eventos climáticos extremos estão se tornando cada vez mais frequentes no mundo.
Este estudo alerta que as metas para conter o aquecimento do planeta em no máximo 1,5% até 2050 estão ficando cada vez mais longe de alcançarmos.
Os marcos de temperatura atingidos em 2022 só foram superados no planeta há três milhões de anos, quando a temperatura era de 3% mais alta e os níveis dos oceanos eram cerca de 20 metros superior ao atual, diz o relatório.
A OMM correlaciona diretamente a multiplicação de fenômenos meteorológicos extremos, como a onda de calor global atípica e a subida do nível do mar, como alguns dos efeitos das alterações climáticas provocadas pelo aumento de GEEs.
O calor extremo é tão grave para vidas humanas quanto o frio extremo, e o Brasil tem sofrido na pele com a frequência e intensidade destes fenômenos. Com isso, temos prejuízos enormes na economia e aumento da desigualdade social e injustiça climática no país e mundo.
Contudo, o calor é tanto que cada vez mais se veem estudos para melhoria de aparelhos de ar refrigerados que sejam mais eficientes energeticamente, sustentáveis na emissão de gases e acessíveis para o conforto térmico e seguro da população, independente da sua classe social.
O Relatório IPCC 2021 e 2022 já previam as alterações climáticas e suas consequências que poderão ser irreversíveis. Na COP28, as discussões continuam abordando a dependência dos combustíveis fósseis como: gasolina, carvão e gás. O desafio está sendo propor medidas para uma transição eficiente.
Mudanças Climáticas